Então eu li... Trilogia Divergente

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Eu quis fazer diferente. Ao invés de comentar cada livro separadamente, por que não todos juntos? Obviamente terá spoilesr a partir de Insurgente, então se não leu, aconselho ler até Divergente.


Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em 5 facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível.
Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Faz mais de dois anos que li Divergente, mas vou tentar resenhar! Lembro que era dezembro de 2012, perto do natal, e eu estava no Google Play, na sessão de livros, e nas sugestões estava Divergente. Dizia algo como "fãs de Jogos Vorazes irão gostar", e fiquei dividida. Amo Jogos Vorazes com todas as minhas forças, e imaginar um livro parecido me irritou. O que eu fiz? Decidi ler a amostra grátis para poder criar um opinião.
Lembro bem do momento. Estava deitada no chão, meu celular carregando e era madrugada. Terminei a amostra e simplesmente PRECISAVA de mais. Era fascinante!
Uma sorte que tive é que Divergente ainda não era conhecido, então a quantidade de spoilers era claramente menor. Fui descobrindo cada detalhe enquanto lia, sem ideia do que viria acontecer. Quem é Quatro? Não fazia ideia. Qual facção Beatrice irá? Nem decorei os nomes de cada facção, imagina saber qual ela irá. Cada descoberta, uma nova emoção, e isso foi o que tornou a história tão satisfatória para mim, e duvido que se eu lesse o livro neste ano, em que todos sabem qual facção ela vai, quem é Quatro e tudo mais eu iria gostar tanto do livro.
Acompanhar a escolha dos atores, as imagens que vazavam da produção, o trailer... Como foi bom! É muito gostoso ser "idosa" em um fandom.
Mas vamos a resenha, enrolei demais:
Como dito na sinopse, a sociedade americana foi devastada, e Chicago para se manter em pé criou um sistema de facções, onde cada um sendo responsável por uma atividade em relação a sua personalidade faria com que a cidade fosse livre de corrupção e juntos se reconstruiriam.
A história se passa na perspectiva de Beatrice, que aos 16 anos irá finalmente escolher sua facção. Após fazer seu teste, ela descobre algo que mudará tudo: ela é Divergente. Ou seja: pertence a mais que uma facção, tornando-se perigosa, já que  destrói toda a filosofia do sistema de facções.
E assim tudo começa a desenrolar. Ela irá escolher a facção em que nasceu e ficar com a família? Ou ela se aventurará em outra? 
Um ponto importante para destacar na história é a relação entre os personagens e a psicologia deles. Vemos muito o profundo deles, como lidam com a situação, o que os levam a fazer algo, principalmente em desespero. Como a autora é formada em psicologia vemos bem isso. É o melhor da história.
Também temos a vilã, Jeanine, outro ponto alto. Ela é inteligente e com ideais que acredita com todas suas forças. Ela é incrível.
E tem o Quatro, um personagem misterioso, mas extremamente magnético. Você dificilmente conseguirá entende-lo, mas ele rouba a cena sempre quando aparece. Seu passado é o melhor, fique atento!

AGORA SÓ TEM SPOILER, PARE COM AÍ SE NÃO LEU! Obrigada.

Mais uma inebriante e emocionante história, repleta de reviravoltas, corações partidos, romance e poderosas revelações sobre a natureza humana. Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas.
Em Insurgente, segundo volume da bem-sucedida série de distopia que conquistou os fãs de Jogos Vorazes e alcançou o primeiro lugar na disputada lista dos mais vendidos do The New York Times, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama e a própria vida enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.


Eu terminei a leitura de Divergente bem no dia do natal de 2012, e ansiava por mais, mas... A Rocco ainda não tinha traduzido Insurgente! Whyyy? Esperei meses, e na pré-venda comprei. Quando chegou, eu <3 <3 <3 só amor, e foi ótimo!
Após Tris quase morrer para salvar Quatro da simulação de Jeanine, a Abnegação ser quase inteiramente dizimada e a Audácia ter virado robôs de guerra e ficar órfã, Tris só quer poder respirar em paz.
Com um braço machucado, um irmão confuso e um namorado com um peso grande nas costas, eles precisam urgente parar com o que está acontecendo. Destruir os planos de Jeanine, lidar com o sentimento de culpa, escolhas difíceis e impulsividade é o resumo do livro. Tris soube me irritar profundamente e se tornar uma das personagens que mais odeio. Tudo bem, tudo bem, ela tem motivos, mas poderia ter agido de modo mais maduro, às vezes. Ela fica meio paranoica, como a Katniss, mas pelo menos o da Katniss é bem construído.
Neste livro várias questões de Divergente são explicadas, o final é devastador e você anseia pela continuação, que, infelizmente, tive que esperar mais um ano para ler. A leitura é rápida, como toda a série, mas tem suas enrolações bem chatinhas. Os pontos altos são: conhecer as outras facções, os sem-facções, Uriah, Marlene e Lynn (esse trio é incrível!) e Jeanine.


A obra traz uma versão futurista da cidade estadunidense de Chicago, a sociedade se divide em cinco facções dedicadas ao cultivo de uma virtude - a Abnegação, a Amizade, a Audácia, a Franqueza e a Erudição. Aos dezesseis anos, em uma grande cerimônia de iniciação, os jovens são submetidos a um teste de aptidão e devem escolher a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas. Para Beatrice, a difícil decisão é entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é não -pode ter os dois. Então faz uma escolha que surpreende a todos, inclusive ela mesma. 







Uma decepção em forma de livro! Isso resume o fim da leitura. Até hoje nunca havia terminado uma leitura tão decepcionada. Não, não foi por causa do fim, mas sim pelo começo, meio, tudo!
Pra começar, temos agora dois POV's, o da Tris e do Quatro. Maior erro! O Quatro, que sempre fora um personagem fascinante, ficou todo fútil, infantil e sem a profundidade que eu espera ver em seu ponto de vista. Sempre achei ele poético, mas acabou. Sério, tem umas fanfics por aí com o ponto de vista do Quatro bem melhores, sorry, not sorry.
Li rápido também, mas confesso que larguei o livro por um tempo. O começo é bom, a Tris está confusa, com medo, e deseja sair do complexo de Chicago e se aventurar pelo mundão afora. Descobre os Fiéis, uma galera que não aceita o fim das Facções e querem tirar do poder a nova chefe, depois da morte de Jeanine, que no caso é Evelyn que é a mamãe sem-Facção do Quatro. Babado e confusão.
Baseando-se no vídeo de Edith Prior, eles saem de Chicago, a matança já começa com tudo, e lá eles se surpreendem com o fato que muda tudo.
Poderia continuar, mas daí é spoiler. Só digo que foi isso que me irritou, porque durante os dois primeiros livros FOMOS ENGANADOS! Nada é como imaginávamos, tem mais do que isso, mas a explicação é horrível, tudo muito por cima. Entre Tris - e agora Quatro! - agindo inconsequentemente, pegação entre os personagens principais, traições, erros, um negocio e não sair do lugar e não resolver nada, a coisa só evoluí mesmo no final, mas o fim é uma grande porcaria. Tem nexo? Tem, mas poderia ter sido melhor explorado, e principalmente melhor explicado, para dar um sentido crível na história, e não ficar puramente fantasioso. 


Finalizando, eu terminei a série satisfeita? Mais ou menos. Foi prazeroso ler o primeiro livro, o segundo me deixou bem empolgada, mas o terceiro me fez ter vontade de atacar o livro na parede. 

3/5 estrelas

Falando um pouco da primeira adaptação da série para os cinemas.


Eu acompanhei a produção do filme, como disse no começo do post. Achei que o filme ficou ótimo, a Tris ficou bem fiel ao livro (chata igual) e Theo James captou bem o modo enigmático de Quatro. A Jeanine de Kate Winslet ficou perfeitamente má, mas preciso dizer que o filme não conseguiu emocionar nos momentos que eram necessários passar emoção. E as cenas de ação ficaram meio chatinhas. Na hora de explicar esse negócio de Facções, Divergência, que é meio complexo, ainda mais quando isso tem que dividir espaço com as cenas hollywoodianas, ficou um pouco confuso e em segundo plano. Quem não leu como entenderá por que é arriscado não ter facção? Como a divisão foi feita? Qual foi o processo de elaboração das facções? Quem foram? Mas para os mais atentos ao assistir, tudo perfeito.
Um amigo meu que nunca havia falado de Divergente antes quando assistiu, saiu bem satisfeito, por mais que irritado com a ação, haha. Talvez garotas se agradem mais que garotos. Com o sucesso que o filme foi em bilheteria, podemos esperar que Insurgente seja bem melhor. Tudo ok, mas não espetacular.

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